Quero que meu homem entenda o meu jeito de fazer as coisas que me trate com os modos de uma rainha nagô, e esteja livre da esfera psicológica da dominação colonial e venha pra mim cheio de amor.
Homem esse que dialogue com minha boca carnuda, que sinta o sentido que a sua ação faz em mim, essa consciência que liberta a mente, alterando estruturas sociais existentes.
Homem esse que se reconheça nos meus cabelos que crescem para o alto, que se delicie nos meus seios fartos, que entenda que as minhas ancas largas precisam de espaço... em pernadas que suam com a sua presença, dos pêlos e bicos eriçados, da pulsação do coração em momento de gozo, façamos jorrar essa negritude de amor, vamos nutrir o conhecimento espiritual, vamos experimentar a força do amor caminhando na fonte de desejo e deleite.
Homem que tenha raça, que seja retinto na cor. Vamos pro gueto no pretoguês só da gente, faremos juntos a revolução do malês e da mente.
Homem que tenha asè pra somar no meu asè, que se misture no zambê da nega, que sinta a energia do tambor e o néctar da raiz, transcendendo junto a mim em feromônios ao patchouli.
Homem esse que tenha princípios de respeito, que saiba da nossa história se sinta e se assuma preto.
Por onde anda você homem preto?
Homem esse que dialogue com minha boca carnuda, que sinta o sentido que a sua ação faz em mim, essa consciência que liberta a mente, alterando estruturas sociais existentes.
Homem esse que se reconheça nos meus cabelos que crescem para o alto, que se delicie nos meus seios fartos, que entenda que as minhas ancas largas precisam de espaço... em pernadas que suam com a sua presença, dos pêlos e bicos eriçados, da pulsação do coração em momento de gozo, façamos jorrar essa negritude de amor, vamos nutrir o conhecimento espiritual, vamos experimentar a força do amor caminhando na fonte de desejo e deleite.
Homem que tenha raça, que seja retinto na cor. Vamos pro gueto no pretoguês só da gente, faremos juntos a revolução do malês e da mente.
Homem que tenha asè pra somar no meu asè, que se misture no zambê da nega, que sinta a energia do tambor e o néctar da raiz, transcendendo junto a mim em feromônios ao patchouli.
Homem esse que tenha princípios de respeito, que saiba da nossa história se sinta e se assuma preto.
Por onde anda você homem preto?