
Beijo voraz
Minha boca provou
Meu corpo gostou
De ser tomado
Como em um assalto
Já me sinto embriagada de prazer
A razão dizendo que não
O corpo tremendo
Tomado
Pedindo
Entregue ao tesão
E a razão vem
dizendo que não
Me assusta esta gigantesca facilidade
Essa tendência humana pela carne
Por vezes me sinto
No próprio rolo compressor
Com o corpo tomado
Ardendo,
Fazendo o próprio flagelo
Sufocando o meu desejo
O meu sexo
Aquele que alcança tal proeza
Sente a lava quente de um vulcão
Olhando pra ele
Eu pergunto:
-Porque me toma?
Os olhos dele respondiam:
-Te tomo por que
Meu corpo te quer
Delicia
Quero ser tomada de amor
Também
tão bem
como a pegada
que assim tomada
também me convém
e a razão prevalece
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