22/12/2009

Por: Crônica Mendes- Ano Velho


Desejo desafios,
Pois outras coisas
já desejei no ano passado.
Hoje, quero saber por que o difícil é mais duradouro.
E por que o fácil não tem gosto algum.
Por que os braços ainda estão cruzados
E os joelhos ajoelhados
O que esperam do céu
?
deSEJO não saber o que vai acontecer comigo.
Afinal de contas,
Tudo pode acontecer nesta vida.
Um novo ano é como um novo dia
Você precisa amanhecer vivo
Para desfrutar,
Das complicações
E felicidades.
Pois vivo você pode experimenta tudo,
Até mesmo a morte.
Não vou desejar prosperidade
Vou desejar competência
Não vou desejar feliz ano novo,
Vou desejar um bom dia.
Prometo continuar escrevendo
Só não sei até quando...
No baile do vai e vem dos tempos,
Ser moderno é servir
Eu sou servido todos os dias
A milhares num banquete com a fome sentada a mesa
Sou visto por ai,
E nem penso em sumir daqui.
Minhas palavras são minhas línguas
E cada uma delas fala de um jeito
Com cada sujeito.
Não esperei o Messias, pois ele também pegou
o trânsito caótico de São Paulo,
Está atrasado desde o ano 2000,
Mais tem previsão pra 2012.
Não vou rezar,
Vou ficar apenas pensando no dia depois de amanhã
E deixar que as ondas sonoras descrevam minha rotina,
Minha brisa, meu breu...
Meu quase nunca santo EU.
Em órbita, a espera do ano par,
Vou impossibilitando a derrota de me conquistar.
Dia após dia,
eu persisto...
persista...
NÃO SOU o único.
NÃO SOMOS.
Não vou desejar nada só pra mim,
Parece que agora já podemos ser felizes
Ontem foi um dia bom,
Hoje já não sei
Amanhã vai ser.
BOM DIA!

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