23/04/2010

Ao meu diluvio

Tanta busca
Tanta busca
Que me apego na ausência do por que
Desprezando o perecível
Na busca dos porquês
Ei você me diz...
Se prender? A longa data que eu treino o desapego
O que resolve?
Preso tanto a liberdade, e no entanto
Vira e mexe me apego numa ‘coisa”
Me enrosco  em outra
Isso quando eu não cismo
Um depósito do nada
A escrita minha válvula de escape

Estou cansada de discurso burocrático, de competição,
interesses sociais, aceitação
Silêncio
Silêncio
Na verdade...a sua cabeça sabe?
O que te faz melhor
É tudo tão precário e veloz
Não se acostume com o que não te faz feliz
Por que não tem uma formula?
Porque? porque
O quanto pensa nas palavras rasgadas no papel...mas não sentida
Será esse um desabafo...uma tentativa
Tanta busca
Tanta busca
Que acabo me deixando de lado
Em profundidade te digo
To cansada de tudo isso.

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